Data: 13-10-2022

Proporcionar experiências sociais, afetivas, saudáveis e essenciais às crianças e adolescentes institucionalizados. Esse é o principal objetivo do projeto Anjos da Guarda. Promovido pela Fundação da Criança e do Adolescente de Araxá (FCAA), a iniciativa busca a participação da Sociedade Civil Organizada e acaba de estabelecer três tipos de parcerias para executar ações protetivas. São elas: Afetiva, Provedora e Prestacional.

Na Parceria Afetiva, o parceiro visita regularmente a criança ou adolescente e acolhe o mesmo nos finais de semana, feriados ou férias escolares. Dessa forma, são proporcionadas promoções sociais e afetivas entre eles, além de revelar ao acolhido as possibilidades de convivência familiar e social saudáveis, que gerem experiências gratificantes.

Já na Parceria Provedora, o representante da Sociedade Civil Organizada dá suporte material ou financeiro à criança ou adolescente. A ação pode se realizar através de ações nas unidades de acolhimento mediante doações diversas, de materiais escolares, calçados, brinquedos, entre outros itens.

Também pode haver o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar ou prática esportiva por meio de uma contribuição mensal em dinheiro, na conta poupança que será aberta em nome do acolhido, com movimentação somente através de autorização judicial, ou quando da maioridade civil, tudo sob a responsabilidade e gestão da coordenação da Unidade de Acolhimento Institucional.

Na Parceria Prestacional, qualquer profissional pode se cadastrar para atender as necessidades institucionais de crianças e adolescentes, conforme a sua especialidade laboral, sendo ele um fornecedor de serviços médicos, odontológicos, psicológicos, entre outros.

De acordo com a presidente da FCAA, Taciana Almeida, ações como essa reafirmam a busca constante por cuidado, proteção e segurança aos acolhidos.  "A parceria entre a FCAA e a Sociedade Civil Organizada é de fundamental importância para as crianças e adolescentes acolhidos, pois favorece a inserção das mesmas na convivência comunitária, estimula a criação de vínculos afetivos e realiza sonhos que o acolhimento não consegue ofertar", afirma.